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Agroindústria

Charcutaria capixaba é finalista do Prêmio Brasil Artesanal 2020

A Novo Imigrante, de Venda Nova do Imigrante (ES), destacou-se na produção de salame e está entre as cinco finalistas

por Redação Conexão Safra

em 20/11/2020 às 11h58

3 min de leitura

Charcutaria capixaba é finalista do Prêmio Brasil Artesanal 2020

A charcutaria artesanal Novo Imigrante, de Venda Nova do Imigrante, destacou-se na produção de salame e está entre os cinco finalistas do “Prêmio Brasil Artesanal 2020 – Charcutaria”. Empreendimento do chef americano Duaine Clements, que você conheceu na reportagem especial da edição nº 42 da Safra ES, a
única finalista capixaba tem as receitas desenvolvidas inspiradas em curados tradicionais do norte da Itália e Espanha.

O prêmio é uma parceria com a Academia da Charcutaria e faz parte das ações do Programa de Alimentos Artesanais e Tradicionais do Sistema CNA/Senar. O objetivo da iniciativa é reconhecer os produtores dos melhores salames artesanais do Brasil.

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O produtor vencedor receberá R$ 3.000 e certificado de campeão do “Prêmio Brasil Artesanal 2020 &ndash, Charcutaria ”. O segundo colocado receberá certificado de vice-campeão e R$ 1.700. O terceiro colocado receberá certificado e R$ 1.000. Já o quarto e quinto lugar receberão R$ 500 e R$ 300, respectivamente, além do certificado.

Os cinco selecionados passaram por uma etapa classificatória em que especialistas da Comissão Julgadora avaliaram uma série de características dos produtos, como textura, aroma, sabor, nível de gordura, entre outros.

Outro critério de avaliação da edição deste ano é a história do produto, como a origem da receita ou se ela foi passada entre as gerações da família.

O americano Duaine Clements é proprietário da charcutaria Novo Imigrante, em Venda Nova do Imigrante (ES). (*Foto: Divulgação)

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes), Júlio Rocha, destacou a importância da mulher no agronegócio. “Eu vejo essa colocação com muita felicidade, é o retorno da dedicação da mulher rural agregando valor à produção ”, afirmou.

Júri
A segunda e última etapa do Prêmio foi realizada ontem, na sede da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. Um júri convidado fará a avaliação dos produtos que não estarão identificados, observadas todas as exigências sanitárias e os protocolos dos órgãos de saúde.

Os produtos que haviam sido classificados anteriormente pela Comissão Julgadora foram avaliados novamente por cerca de 50 convidados, que seguiram todos os protocolos de segurança dos órgãos de saúde devido à pandemia. Os produtores finalistas são dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul.

De acordo com a assessora técnica da CNA, Marina Zimmermann, a avaliação foi realizada às cegas.

“Durante a degustação havia uma Roda dos Sabores para auxiliar quem estava provando. Algumas pessoas tiveram dificuldade em escolher apenas um salame ”, disse.

*Divulgação CNA

Segundo a assessora, foi uma experiência interessante já que os cinco produtos finalistas possuem alta qualidade, cada um com uma característica própria como defumação com folhas de laranjeiras, produção com carne suína da raça Moura, uso de leveduras, condimentos e tempo de dessecação diferente.

“Os produtos foram elaborados em regiões distintas, o que mostra a diversidade e a alta qualidade dos produtos artesanais brasileiros, além de todo cuidado e carinho com a fabricação dos salames ”, destacou Zimmermann.

Após a avaliação, os votos do júri foram depositados em urnas lacradas e serão contados e acrescidos da pontuação obtida na etapa classificatória para a contagem da nota final de cada produto participante. (*Com informações do Senar-ES/Iá Comunicação e CNA)

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