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Cafeicultura

Laboratório do Ifes Santa Teresa pode receber amostras de mudas de café de todo o Brasil para análise

Credenciado pelo Ministério da Agricultura, o LABDDP emite laudos que permitem a venda de plantas e mantém projeto de extensão

por Assessoria de Imprensa Ifes

em 11/06/2019 às 18h24

3 min de leitura

Laboratório do Ifes Santa Teresa pode receber amostras de mudas de café de todo o Brasil para análise

Reprodução

Um dos dois únicos laboratórios do Espírito Santo
credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para fazer a análise de mudas de café funciona no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no Campus Santa Teresa. O Laboratório de Diagnose de Doenças de Plantas (LABDDP) é ainda o primeiro dentro da Rede Federal a conseguir esse credenciamento, e está apto a receber amostras de raízes de mudas de todo o Brasil para detectar a presença de nematoides &ndash, vermes que infectam a planta e causam desde a diminuição da sua produtividade até a sua morte.

O coordenador, Antonio Fernando de Souza, explica que o ministério mantém o Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) e determina que os produtores obtenham um laudo, chamado de Boletim de Análise de Mudas, para poder fazer a comercialização das plantas. Essa é uma medida preventiva para evitar que os nematoides se espalhem e contaminem outras plantações.

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Ele conta que são produzidas 82 milhões de mudas de café por ano no Espírito Santo. Estima-se que entre 400 e 1.700 amostras precisem ser avaliadas anualmente, de acordo com quantitativo de mudas que compõe uma amostra. O certificado de credenciamento foi recebido em fevereiro do ano passado, e este ano o LABDDP já realizou em torno de 70 análises dessa natureza.

Além do trabalho com o café, o laboratório mantém também o programa de extensão Clínica Fitopatológica, em que atende de forma gratuita a produtores rurais que tenham suspeita da presença de algum tipo de contaminação ou praga em suas lavouras. Este ano, já foram analisadas 45 amostras desse tipo. Atualmente, um bolsista de extensão e quatro estudantes voluntários trabalham no programa, que conta também com o apoio de um técnico de laboratório.

Para ampliar as possibilidades de atuação e reverter o trabalho em recursos para manter o funcionamento do laboratório e do projeto de extensão, um convênio para gestão dos contratos foi firmado com a Fundação de Apoio ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Facto), em abril deste ano.

“O convênio é extremamente importante porque a maior parte do recurso será reaplicada no laboratório, para manutenção de equipamentos, compra de reagentes etc. Além disso, ao saberem que temos o laboratório credenciado, algumas empresas que desenvolvem trabalhos nos procuram para parcerias e análises de nematoides ”, comentou Antonio. Além disso, o trabalho de diagnóstico gera materiais para aulas práticas, demandas para estruturação de projetos de pesquisa, trabalhos de iniciação científica ou trabalhos de conclusão de curso dos alunos envolvidos.

* O LABDDP recebe materiais presencialmente e pelos correios. Para entrar em contato, basta enviar e-mail para [email protected]. O telefone é (27) 3259-7811.

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