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Anuário 2021

Citricultura avança em terras capixabas

por Fernanda Zandonadi

em 03/03/2022 às 11h40

2 min de leitura

Citricultura avança em terras capixabas

Foto: Leandro Fidelis

O ano dos citros foi bom. As áreas colhidas tiveram crescimento, a exemplo do que ocorreu em 2020, quando a laranja teve 1.437 hectares de área colhida, frente a 1.354 hectares no ano anterior, o limão apresentou 757 hectares de área colhida, acima dos 664 hectares de 2019 e a tangerina, 1.365 hectares contra 1.278, na comparação dos mesmos dois anos. 

“Em 2021, a área da laranja aumentou. O Espírito Santo tem esse ciclo. De vez em quando há um problema de aumento absurdo nos custos, daí cai a produção. Mas, neste ano, mesmo com frete e custos altos, os preços estão em alta também”, avalia o pesquisador do Incaper, Flávio de Lima Alves.

A área colhida da laranja já mostrava sinais de aumento, quando passou dos 1,3 mil hectares em 2019 para 1,4 mil hectares em 2020. Essa ampliação gerou uma produção de 18,4 mil toneladas, com um rendimento médio de 12,8 mil quilos por hectare. 

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Os maiores produtores do Espírito Santo são Jerônimo Monteiro, que responde por 14,67% do que sai dos pomares, Linhares (9,78%), Domingos Martins (8,02%), Pinheiros (5,7%) e São Domingos do Norte (4,83%).

A exemplo da laranja, a tangerina também apresentou bons números em 2020.  A produção total, no Estado, foi de 37,9 mil toneladas, ante 23,7 mil do ano anterior. E a produtividade deu um salto. Saiu dos 18,5 mil quilos por hectare para 27,7 mil quilos. 

Domingos Martins se firma maior produtor do Estado e responde por 60,52% da produção que sai dos pomares capixabas, seguido de Santa Leopoldina (7,17%), Conceição do Castelo (6,13%), Marechal Floriano (4,22%) e Venda Nova do Imigrante (3,39%). 

“E em 2021, há um crescimento grande na comercialização de mudas de citros. No entanto, este ano foi frio, choveu muito. Acredito que ano que vem a produção será melhor”, avalia o pesquisador. 

O limão, que voltou com força às mesas por conta de suas vitaminas, teve uma explosão de cultivo em 2020, e a produção chegou às 17,2 mil toneladas, bem acima das 14,3 mil produzidas no ano anterior. A área colhida também foi ampliada, passando de 664 hectares para 757 hectares. O rendimento médio ficou em 22,8 mil quilos por hectares. 

Os maiores expoentes da fruta no Estado são São Mateus, que responde por 26,84% da produção, Linhares (19,67%), Itarana (14,32%), Pinheiros (10,76%) e Sooretama (2,5%).

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