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Indicação Geográfica

Indicações geográficas crescem mesmo em meio à pandemia

por Jornal do Café

em 01/09/2020 às 12h33

3 min de leitura

Indicações geográficas crescem mesmo em meio à pandemia

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As indicações geográficas estão em franco crescimento no Brasil. Mesmo em meio à pandemia, de janeiro até agosto de 2020, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) já recebeu 10 pedidos de registro de novas IGs &ndash, quase o total de 2019, que teve 11 solicitações no ano inteiro.

Os pedidos de IG em 2020

  • Café Conilon &ndash, Espírito Santo
  • Redes de Jaguaruana &ndash, Ceará
  • Café robusta Amazônia Matas de Rondônia &ndash, Rondônia
  • Cachaça de Morretes &ndash, Paraná
  • Artesanato de Resende Costa &ndash, Minas Gerais
  • Hortifrutos (abacate, alho, batata e cenoura) de São Gotardo &ndash, Minas Gerais
  • Vinhos e espumantes de Altitude &ndash, Santa Catarina
  • Pirarucu de Mamirauá &ndash, Amazonas
  • Maças e peras de São Joaquim &ndash, Santa Catarina
  • Mel de Melato de Bracatinga Planalto Sul Brasileiro &ndash, Santa Catarina

Em 2020, o INPI já concedeu 4 novas indicações geográficas:

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Indicações de Procedência

  • Bordado de Caricó &ndash, RN
  • Vinhos da Campanha Gaúcha &ndash, RS
  • Abacaxi de Novo Remando &ndash, AM

Denominação de origem

  • Queijo de Campos de Cima da Serra &ndash, SC e RS

NOTORIEDADE &ndash,
Esse mecanismo de reconhecimento da notoriedade de uma região e um povo em produzir bens e serviços específicos é uma forma de proteção à propriedade intelectual brasileira.

O Brasil é uma força nascente nesse universo, explorado há séculos pelos europeus &ndash, para citar os mais famosos: o queijo parmesão, o champagne, os azeites gregos, os vinhos de Rioja, relógios suíços!

O país contabiliza 69 indicações geográficas: 56 indicações de procedência e 13 denominações de origem, sendo esta uma categoria que protege produtos que resultam da combinação entre o saber fazer de uma cultura e as condições geográficas daquele ambiente.

No momento em que se discutem formas de potencializar o desenvolvimento regional, reaquecer a economia e valorizar a produção brasileira, falar de indicações geográficas é um prato cheio.

O BRASIL QUE A GENTE PRODUZ &ndash,
Em reportagem especial, a
Confederação Nacional da Indústria (CNI)
navega pela história das indicações geográficas, desta vez de três das mais antigas do país (se não pelo registro, pela tradição).

A cachaça, bebida autenticamente nacional, que nasceu quase junto do batismo do Brasil e hoje vive a melhor fase desde a criação, o cacau do Sul da Bahia e sua revolução feita de chocolate, e a erva-mate de São Matheus do Sul, que, de tão importante, bancou até a independência do Paraná do estado de São Paulo.

O consumidor quer consumir origem, apoiar o cultivo sustentável, saber quem são as pessoas por trás dos rótulos e como um produto chega até ele. Todas perguntas que as indicações geográficas são capazes de responder.

Confira o especial:

https://noticias.portaldaindustria.com.br/especiais/indicacao-geografica-o-redescobrimento-do-brasil/

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