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Mercado

Consumo do Brasil deve crescer este ano, mas não na velocidade desejada

por Conselho Nacional do Café

em 12/11/2019 às 11h36

2 min de leitura

Consumo do Brasil deve crescer este ano, mas não na velocidade desejada

(Foto: *Assessoria de Imprensa)


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O consumo de café do Brasil este ano deve crescer, mas menos do que o setor gostaria. Para o ano que vem, espera-se que a melhora na economia impulsione o café, “mas já houve tantas expectativas frustradas de avanço na demanda interna nos últimos anos que é difícil ser muito otimista”. O diagnóstico é do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Ricardo Silveira, em entrevista ao Broadcast Agro.

Ele destacou que a associação ainda não tem um número fechado para o consumo interno em 2019, já que usa os dados fornecidos por indústrias, e estas costumam demorar mais para dar informações. Mesmo assim, o executivo acredita que a projeção divulgada ontem pela consultoria Euromonitor no Encontro Nacional da Indústria de Café (Encafé), de avanço de 3,8%, é “razoável”. “Acho que não vamos conseguir chegar ao crescimento do ano passado, de 4,8%”, disse ele. O que ajudou o consumo este ano, na opinião de Silveira, foi o frio mais intenso no País e o preço da matéria-prima, que ficou baixo durante a maior parte do ano – agora já começa a se recuperar na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Por outro lado, a economia fraca no Brasil dificultou avanço mais expressivo.

Para 2020, aliás, a esperança de avanço vem justamente da expectativa de melhora nas condições econômicas do País. “Nossa expectativa é o que o Mendonça de Barros falou”, disse Silveira, lembrando apresentação de ontem no Encafé do economista José Roberto Mendonça de Barros, que projetou que o País comece a se recuperar com a aprovação das reformas. O presidente da Abic, no entanto, ressaltou que é difícil manter o otimismo depois de tantas expectativas de crescimento econômico expressivo que, depois, foram revisadas para baixo. “Essa coisa vem patinando há tanto tempo, que estamos ficando um pouco menos otimistas e mais receosos de falar”, disse.

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