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Suinocultura

Profissionais de frigoríficos recebem capacitação para agregar valor no processo de industrialização de suínos

Os encontros aconteceram entres os dias 25 e 27 de setembro.

por Associação dos Avicultores e Suinocultores do ES

em 28/10/2019 às 14h52

3 min de leitura

Profissionais de frigoríficos recebem capacitação para agregar valor no processo de industrialização de suínos

Foto por: (*assessoria de imprensa)


Apresentar temas relevantes como a avaliação de custos e debater propostas para a otimização do processo de industrialização de suínos, esses foram os assuntos apresentados durante a capacitação “Produção de carcaça de alto valor com otimização de custos para a agroindústria ”, promovida entre os dias 25 e 27 de setembro, em três frigoríficos do Estado.

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Sob o comando do consultor da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e especialista em qualidade de carcaça e carne suína, José Vicente Peloso, a capacitação ocorreu nos frigoríficos Mosquini, Cofril e Zucoloto, com a participação dos profissionais ligados ao controle de qualidade e gerência das três empresas.

Destacando o cálculo de rendimento das carcaças (RC), Peloso enfatizou os benefícios desta contagem para os produtores de suínos e para os frigoríficos que recebem os animais para o abate. Também estiveram em pauta o poder de negociação entre produtores e frigoríficos, além dos experimentos com o sistema de tipificação (medição da quantidade de carne e gordura contidas na carcaça quente ou fria em qualquer peso dos suínos recém-abatidos) e outros itens que são importantes nos procedimentos operacionais do cálculo do RC.

O consultor explicou um pouco sobre o que a consultoria pode modificar na rotina dos frigoríficos participantes. “O que nós trouxemos foram opções de avanços dentro das rotinas operacionais dos frigoríficos, referente à pesagem do animal vivo, a extinção da mesma e fazer com que todos os procedimentos de valorização da matéria-prima e do suíno sejam feitos por meio da carcaça quente, que é algo preciso, mais justo e mais eficaz em comparação com a pesagem de animais vivos numa balança rodoviária. Trouxemos também a ideia da prática de identificação das carcaças de maior valor agregado, que podem gerar benefícios no aspecto operacional e, ao mesmo tempo, na obtenção de melhores cortes ”, detalha o consultor da ABCS.

Ele também já projetou o cenário para a suinocultura brasileira em 2020. “As perspectivas para 2020 são muito boas, principalmente do ponto de vista do valor do suíno. Considerando a crise chinesa, as exportações irão aumentar e com isso o mercado interno conseguirá um espaço para a colocação dos produtos suínos e daqueles produtores ditos independentes ou dos menores, que não tem acesso ao mercado exportador. Eu creio que no médio prazo o cenário vai continuar bastante favorável ao produtor de suínos a aos frigoríficos ”, finaliza Peloso.

PARCERIA – A capacitação, que contou com o apoio dos frigoríficos participantes, ocorreu com a realização da ASES, Sebrae e ABCS, essa última colaborando por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), que tem como objetivo promover um modelo autossuficiente para dar continuidade no trabalho desenvolvido pela entidade nacional.


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